A natureza proativa do controlo de qualidade bayesiano da Werfen destaca a capacidade desta tecnologia para antecipar possíveis anomalias antes que ocorram.
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Astelia

"No vasto mar de dados e resultados que os laboratórios navegam todos os dias, o Astelia transforma o controlo de qualidade num guia seguro que antecipa desvios, traz clareza e conduz à fiabilidade e à precisão"
Cada resultado de laboratório tem um único propósito: orientar os cuidados ao doente. Por detrás de cada valor comunicado está uma decisão clínica que pode confirmar um diagnóstico, orientar um tratamento ou monitorizar a evolução de uma doença. Por isso, garantir a exatidão, a precisão e a fiabilidade dos sistemas analíticos não é apenas um requisito técnico, mas sim a base de uma prática médica segura e eficaz.
Os avanços nas metodologias de controlo de qualidade devem ser sempre avaliados em função do seu impacto clínico: de que forma contribuem para a fiabilidade dos resultados e, consequentemente, para a confiança da equipa de saúde na tomada de decisões.
Navegar na complexidade do laboratório
Em qualquer laboratório clínico, o controlo de qualidade assenta numa base estatística simples. A média representa o valor central de um conjunto de medições de controlo de qualidade (QC). O desvio padrão (SD) indica o grau de dispersão dessas medições em relação à média: um SD pequeno significa que os valores se mantêm próximos dela; um SD grande indica maior variabilidade.
Quando representados ao longo do tempo, estes resultados tendem a formar uma distribuição normal — também conhecida como distribuição gaussiana — na qual a maioria dos valores (cerca de 95%) se encontra dentro de dois desvios padrão em relação à média.

De sistemas reativos a controlo preditivo. Uma nova forma de compreender o controlo de qualidade no laboratório.
O método Astelia de controlo de qualidade: o Astelia aplica a abordagem estatística bayesiana para transformar o controlo de qualidade, passando de um processo estático para um sistema dinâmico e preditivo. Em vez de avaliar cada resultado de QC de forma isolada, integra o conhecimento prévio — valores de referência do fabricante, dados históricos de QC e experiência do utilizador — com a medição mais recente, para calcular o intervalo esperado do resultado seguinte. Desta forma, o sistema pode antecipar possíveis desvios antes que se tornem problemas persistentes.
Esta lógica preditiva é amplamente aplicada noutros domínios. Na área da saúde, por exemplo, os índices de risco evoluem à medida que são incorporados novos resultados. Em todos os casos, o modelo aprende ao longo do tempo, mantendo a fiabilidade com cada novo dado.
Como funciona o Astelia
No núcleo do Astelia encontra-se um conjunto de três ferramentas estatísticas que atuam de forma integrada: o triplo bayesiano. Este sistema vai além de identificar pontos fora de controlo: aprende continuamente com os dados e deteta padrões que podem antecipar desvios antes de se manifestarem.
- Gráfico de Controlo Preditivo (PCC)Deteta valores atípicos (outliers) que indicam erros transitórios, sem necessidade de informação adicional. Utiliza dados históricos de QC e valores de referência do fabricante para prever o intervalo esperado do resultado seguinte.
- Location Predictive Residual Cusum (Loc-PRC)Foca-se em detetar desvios sustentados em relação à média. Ao contrário do PCC, que assinala resultados fora de controlo, o Loc-PRC monitoriza a tendência dos valores ao longo do tempo.
- Scale Predictive Residual Cusum (Scale-PRC)Supervisiona a variabilidade do sistema, refletida no desvio padrão e na variância. O Scale-PRC realiza um acompanhamento contínuo, ajudando a prevenir problemas antes que afetem o desempenho do laboratório.
- Integrado en HemoHubTodos os dados de QC são processados em tempo real, com alertas codificadas por cores e rastreabilidade completa.
Vantagens em relação ao controlo de qualidade tradicional

Frequentista vs Bayesiano

T. 214247300